sábado, 30 de setembro de 2017

terça-feira, 1 de agosto de 2017

IAOB - Igreja Angicana Ortodoxa no Brasil, na Remanascente de Cristo. Sediada em Olinda.


Nesse Domingo, dia 30 de julho, o Reverendo Wellington Nascimento, atendeu ao convite do líder Pastor Paulo da Igreja Remanascente de Cristo. Sediada em Olinda. Levando a santa mensagem do evangelho libertador em mais uma parcela do corpo de Cristo. Reafirmando nosso Ethos Anglicano de unidade na diversidade, rompendo as barreiras denominacional enfatizando a verdadeira fraternidade, comunhão e armonia que nos une como corpo bem ajustado.




sábado, 24 de junho de 2017

A IGREJA ANGLICANA E A REFORMA INGLESA


Robinson Cavalcanti ([i])

O Sacro-Império Germânico Romano, como unidade política sob a hegemonia papal, estava se desintegrando sob a força do emergente nacionalismo. O feudalismo também iniciava o seu declínio. Dentre as forças políticas medievais, declinavam o Papa, o Imperador e os Barões, e se fortaleciam os Reis e a nobreza. O próximo passo seria a independência dos países, mas romper com o Sacro-Império era, também, romper com o papado. A situação da Inglaterra não era diferente, com a diferença que sua Igreja fora independente no passado, que sempre tinha mantido uma relativa autonomia, e que recebera a influência da Pré-Reforma de John Wycliffe.

Ao contrário de Wycliffe, Lutero e os reformadores tiveram a seu favor a descoberta da imprensa e a conversão do seu inventor, Gutemberg, o que possibilitaria uma rápida disseminação de suas ideias. As 95 Teses foram afixadas por Lutero, em Wittemberg, em 31 de outubro de 1517. Já em 1520 as ideias protestantes eram estudadas pelo clero inglês e por professores e alunos das Universidades de Oxford e Cambridge. Cambridge se tornou, desde cedo, o epicentro da Reforma Inglesa, com as reuniões de debate se dando todas as tardes na Taverna do Cavalo Branco.

Por um lado, temos que desmitificar a versão de que “a Igreja Anglicana foi fundada pelo rei Henrique VIII”, pois, como já se disse: “A Reforma Inglesa viria com Henrique VIII, sem ele ou contra ele”.

Henrique VIII, a partir de 1509, teve uma gestão positiva como rei, fundando a primeira escola secundária pública do reino, em um anexo à Catedral de Cantuária (o “King’s School”), que funciona até hoje. A questão da sucessão dinástica não era, então, um assunto privado, mas uma questão de segurança nacional. Anulações de casamentos, por interesse político, já conheciam precedentes por parte do papado. O que não acontece em seu caso, em razão da sua primeira esposa ser sobrinha do Imperador. O rei era, originalmente, um devoto católico romano, chegando a escrever um texto para refutar as posições de Lutero sobre os Sacramentos, recebendo do papa o título de Defensor da Fé (Defensor Fidei), usado pelos reis ingleses ainda hoje.

O cenário começa a mudar com a posse de Thomas Cranmer como Arcebispo de Cantuária, em 1533. Cranmer, professor em Cambridge, já tinha aderido ao Protestantismo, e era um dos componentes do grupo da Taverna do Cavalo Branco. Ele anula o primeiro casamento do rei, e celebra o novo casamento. O Parlamento – cheio de nacionalistas – aprova essas medidas. O Parlamento agora tratando o papa de “o Bispo de Roma, também chamado de Papa”, foi aprovando uma sucessão de leis de afirmação da autonomia da Igreja Inglesa. Os mosteiros foram dissolvidos. As terras da Igreja sofreram uma reforma agrária. Suspendeu-se o envio de impostos para o papa e para o imperador. O rei recebeu, em 1534, o título de “Governador e Suprema Cabeça da Igreja”. O Arcebispo de Cantuária é estabelecido como titular da hierarquia. Surgia a Igreja da Inglaterra como Igreja Nacional.

A Reforma Inglesa se deu por Atos do Parlamento sancionados pelo rei, com o apoio dos intelectuais e da liderança do clero. Embora a Bíblia (secretamente) já fosse distribuída desde Wycliffe, no século XIV, agora o povo a demandava abertamente, o que foi feito com a nova tradução para o vernáculo, liderada por William Tyndale.

De seus casamentos, o rei Henrique VIII, ao falecer, deixara três filhos, de três esposas diferentes, que seguiam a religião de suas mães: Eduardo, o mais velho e Elizabeth, a mais nova, eram protestantes; e Maria, a do meio, era católica romana.

De 1547 a 1553 reinou Eduardo VI, que, por ser menor de idade, foi assessorado por regentes, igualmente protestantes, que aprofundaram a Reforma, com a aprovação pelo Parlamento, em 1549, do Livro de Oração Comum (LOC) compilado pelo Arcebispo Cranmer. Os altares de pedra foram substituídos por mesas de madeira, o celibato clerical foi revogado, o povo passou a receber a Ceia nas duas espécies, foram retiradas as imagens dos altares, a Eucaristia deixou de ter um caráter sacrificial, foi abolida as orações pelos mortos e simplificadas as vestes clericais. São decretados os “Quarenta e Dois Artigos”, de forte inspiração calvinista.

De 1553 a 1558 reinou Maria, que se reconcilia com Roma, impõe de volta a religião católica romana, recebendo o epíteto de “a sanguinária”, por ter sido responsável pela execução de mais de 300 clérigos, dentre eles o Arcebispo de Cantuária Thomas Cranmer (o pensador principal da Reforma Inglesa) e os Bispos Latimer e Ridley, queimados vivos na estaca no centro de Oxford. Na execução, já queimando, o Bispo Latimer gritou para o seu companheiro de infortúnio: “Conforte-se, mestre Ridley, e seja homem; devemos encarar esse dia com sendo candelabros da Graça de Deus sobre a Inglaterra, e essa chama jamais será apagada”.

Segue-se o longo reinado de Elizabeth I, de 1558 a 1603, que rompe, outra vez, com a Igreja de Roma, edita, em 1559, uma nova versão do Livro de Oração Comum (LOC), como única liturgia oficial, reduzindo para 39 “Os Artigos de Religião”. Elizabeth sofre pressão; de um lado, do remanescente dos restauracionistas pró-Roma, e, do outro, dos “puritanos”, que voltavam do exílio sob forte influência de expressões mais extremadas da Reforma. Ela se mantém fiel ao espírito da Primeira Reforma, fazendo o Parlamento aprovar duas leis fundamentais: O Ato de Supremacia e o Ato de Uniformidade, o que significaria não voltar para Roma e não ceder às pressões de Genebra. Esse “estabelecimento elizabethano” forjou a face do Anglicanismo, como Igreja Católica e Protestante. O principal pensador dessa época, e defensor da “via média” Anglicana, foi Richard Hooker, autor da obra clássica “Das Leis da Política Eclesiástica”, 1594.

Com a morte de Elizabeth, em 1603, assume o trono o rei Jaime I, da Escócia, que autoriza a edição da famosa “Bíblia King James”, sendo sucedido, em 1625, por seu filho Carlos I, tentando manobrar no meio do conflito entre romanistas, elizabethanos e puritanos, todos insatisfeitos, e com seus próprios projetos.

Uma Guerra Civil tem início em 1642, vencida pelo exército de hegemonia puritana, que prende o rei Carlos I e o executa, em 1649. A partir de 1643, todo poder permanece com o Parlamento, que estabelece o presbiterianismo como religião oficial, e convoca a Assembleia dos teólogos calvinistas para, reunidos na Abadia de Westminster, redigirem um Guia de Culto, uma Confissão de Fé e um Pequeno e um Grande Catecismo. Em 1648, Oliver Cromwell, máximo dirigente militar, dissolve o Parlamento e dá início a uma ditadura de puritanos, se denominando de “Protetor”. Com sua morte, em 1660, o seu filho Richard não consegue segurar o regime. O Parlamento volta a funcionar normalmente, chamando para o trono o filho de Carlos I, Carlos II, restaurando o Episcopado e o Livro de Oração Comum (LOC), retomando a hegemonia Anglicana.

Perto de sua morte, em 1685, Carlos II abraça o catolicismo, e é substituído por seu irmão Jaime II, um católico, que pretendia nova vinculação à Igreja de Roma, o que põe a nação inglesa em ebulição. A aristocracia, respaldada pela maioria do exército, da burguesia e do povo, entra em contato com a princesa Maria, filha de Jaime II, casada com o príncipe holandês, Guilherme de Orange, ambos protestantes, que concordam em derrubar o pai/sogro. Em 18 de dezembro de 1688, o rei Jaime II foge de Londres, e Guilherme e Maria entram, triunfalmente, no que viria a ser denominada de “A Revolução Gloriosa”, pelo não derramamento de sangue e pelo alto consenso.

No final do século XVII, 154 anos desde a separação de Roma com Henrique VIII, após avanços e recuos em várias direções, surge uma nova nação inglesa com uma Monarquia Parlamentarista e uma Igreja Nacional, que, com pequenos ajustes, restaura o estabelecimento elizabethano. A Igreja na Inglaterra se torna a Igreja da Inglaterra. O Anglicanismo – católico e reformado – se torna um ramo específico na Igreja de Cristo.







                  

segunda-feira, 19 de junho de 2017

23° GRITO DOS EXCLUÍDOS 2017


" Por direitos e democracia, nossa luta é todo dia." Hoje dia 19/06 a IAOB (Igreja Anglicana Ortodoxa no Brasil). Participou da reunião preparatória do Grito. Reunião aconteceu MTC - Movimento de Trabalhadores Cristão (antiga ACO) Rua Gervasio Pires n° 404 Boa Vista/Recife.




domingo, 18 de junho de 2017

Culto Eucarístico


Igreja Anglicana Ortodoxa no Brasil - Comunidade da Paz Alameda Paulista.
Hoje dia 18/06/2017, tivemos mais Culto Eucarístico para honra e glória de Deus. 





Igreja Anglicana Ortodoxa no Brasil - Comunidade da Paz Alameda Paulista.
Hoje dia 18/06/2017, tivemos mais Culto Eucarístico para honra e glória de Deus.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

ANGLICANISMO E SUA HISTÓRIA. Fase Celta (Séculos I ao VII)



Não houve nenhum esforço missionário formal, nem das Igrejas do Oriente, nem das Igrejas do Ocidente, para evangelizar as Ilhas Britânicas. Ela foi o resultado do esforço dos leigos. Soldados, funcionários civis e comerciantes cristãos romanos levaram o Evangelho aqueles ilhas. Também, no ano 70 d.C., dentre os escravos perseguidos nas Gálias(França) que fugiram para o litoral inglês, estavam grupos de  cristãos. Uma tadição atribui a presença de José de Arimateia, no primeiro século. Há sítios arqueológico desse período, como uma Capela em Kent, uma Igreja em Silchester e a presença, em vários lugares de símbolos cristãos, como o XP. Tertuliano afirma a existência da comunidade cristã Britânica no ano 200. Três bispos ingleses estiveram presentes ao Concília de Arles, no sul da França, em 314. Não se sabe se estivera no Concílio de Niceia(325), mas Atanásio informa que a Igreja inglesa se submeteu às sua deliberações.

A realidade é que o povo Celta se converteu ao Cristianismo, e teve o s eu primeiro mártir na pessoa de Santo Albano, sacerdote morto durante a perseguição do imperador Diocleciano (305). A Irlanda foi marcada pelo ministério de Patrício e Paládio, a Escócia pelo ministério de Ninian e Columba, e Gales pelo ministério  de Davi.

A Igreja Celta tinha um forte acento místico e missionário, sendo influenciado pela contemplação da Igreja Oriental, inclusive pela adoração da sua versão do Credo. Essa contemplação litúrgica, esse sentir da fé, essa valorização da natureza, diferenciava da versão juídica, filosófica e institucional da Cristandade euro-ocidental sob Roma. Sua unidade básica era o mosteiro, com uma área de influencia, sob a autoridade de um  Abade. Alguns abades eram bispos, mas a maioria dos bispos eram missionários. Com essas regiões abaciais, eles não conheceram a figura da Diocese, no modelo romano.

A Igreja Celta funcionou até o século VII, como um ramo autônomo do Cristianismo, se comportando como parte da Igreja Caólica(universal), mas sem vínculos formais ou subordinação a Igreja de Roma.

A partir do século V as regiões sul e centro da Inglaterra foram invadida por anglos e saxões e jutos, que a descristianizaram ou re-paganizaram. Foi por isso que o Papa Gregório Magno, decidiu enviar uma força missionária para a aquelas regiões, formada por 40 monges beneditinos, sob a liderança de Agostinho, que se estabeleceram na cidade de Cantuária (Canterbury perto do litoral, além do objetivo de re-cristanizar a Ingleterra, aqueles monges deveriam tentar levar a Igreja Celta e se vincular a Roma, respeitando, tanto quanto o possível, os seus costumes.

Agostinho foi feito Bispo, bem como o seu companheiro Paulinus, responsável pelo batismo do rei Dewim, da Nortúmbia, e pela “conversão” da nação. Nessa época é estabelecido um importante centro monástico  na ilha de iona, sob a  liderança de Santo Aidan.

O período da Igreja Celta autônoma chegou ao fim com a convocação pelo rei Oswy, da Nortúmbia, de delegados celtas e romanos, para um Concilio na cidade de Whitby, em 664, quando os celtas aceitaram a data da Páscoa romana e se submeteram á autoridade papal, apesar  de resistências de vários lideres, como São Cutberto, Bispo de Lindisfarne (uma hisória Sé celta). O Papa cria o Arcebispado de York, segundo em honra  ao Arcebispadp de Cantuária, e simbolo da herança celta. Não houve uma continuidade de sucessão apostólica dos bispo celtas. O Episcopado Histórico Anglicano tem inicio com Agostinho.       
Obs Trecho extraído do Livro Anglicanismo. Identidade, Relevância, Desafios. (Dom Robinson Cavalcanti)
A Historia continua.

    



quinta-feira, 1 de junho de 2017

ANGLICANISMO E SUA HISTÓRIA.


Os Anglicanos, Quem somos?

Os Anglicanos formam o ramo do Cristianismo Histórico que têm suas raízes na Grã-Bretanha, onde se situa a Inglaterra, cuja região central é denominada de Anglia, a terra dos anglos. A Grã-Bretanha também inclui a Escócia, Gales, Irlanda e a Ilha de Man. A Inglaterra (terra dos anglos) foi conquistada pelo imperador Julio César no ano 55 a.C.,mas Roma levou um século para dominar toda a Grâ-Bretanha, com suas colônias, estabelecimentos militares e entrepostos comerciais, em uma era de prosperidade, que durou três séculos. A Irlanda, a Escócia, Gales, a Ilha de Man e o norte da Inglaterra passaram a ser habitados, permanentemente, pelo povo Celta, originário da Bulgária, no leste, e que se expandiu por toda a Europa, ficando raízes nas Gálias (França), Península Ibérica e Ilhas Britânicas. O sul da Inglaterra conheceu sucessivas levas de invasores.

Podemos dividir a História da Igreja na Ilhas Britânicas em três fases:

1.    A Fase Celta;
2.    A Fase Católico-Romana;
3.    A Fase Reformada.

 Trecho extraído do Livro Anglicanismo. Identidade, Relevância, Desafios. (Dom Robinson Cavalcanti)

A Historia continua...

    



domingo, 14 de maio de 2017

HOMENAGEM AS MÃES


Parabéns as mães, que Deus abençoe a cada uma com as ricas benção celestiais

sábado, 15 de abril de 2017

ANGLICANISMO: UM BREVE EXPLICAÇÃO SOBRE A IGREJA ANGLICANA ORTODOXA NO BRASIL.

Nossa santa igreja é de confissão Anglicana, isto quer dizer que ela é uma Igreja litúrgica, apesar de ser uma igreja tradicional é aberta aos carismas que o Espirito Santo distribui a igreja, para melhor aparelhamento desta, pois cremos na contemporaneidade dos dons do Espirito. Nossa igreja é de raiz e essência evangélica pois acetamos plenamente a reforma protestante, com toda a sua Teologia. 
Somos Católicos no sentido pleno da palavra pois fazemos parte da igreja invisível e universal de Cristo, neste sentido todos os protestantes são católicos. Tentamos de todas as formas que nos for possíveis conviver bem com toda a cristandade, tanto com os irmãos católicos romanos, ortodoxos e nacionais, como com os irmãos protestantes, evangélicos, neoprotestantes, pentecostais e neopentecostais. Pois achamos que temos a mesma fé essencial que é comum a todos os cristãos, como descrito no credo apostólico. Não usamos imagens de escultura, nem nos dirigimos ou nos devotamos a elas em oração. Respeitamos quem o faça, contudo somos bem evangélicais neste ponto. Guardamos o episcopado histórico com sucessão apostólica. 
Temos e cremos em três ordens biblicamente instituídas o Diaconato, Presbiterado e Episcopado historico. Podemos com segurança dizer que nossa Igreja Anglicana Ortodoxa no Brasil é uma igreja de via media. Assim sendo consideramos todos aqueles que confessam Jesus Cristo como único e suficiente Salvador, como nossos irmãos! É bem verdade que usamos a Cruz como símbolo religioso cristão, más em nosso caso, a usamos vazia pois nosso salvador já ressuscitou e não está mais nela pregado. 
Procuramos viver o cristianismo sem assumir a posição de juízes do povo de Deus, baseados em Mateus capitulo 7, não julgamos ninguém pois quem julga é somente Deus!

Deus abençoe a todos em Cristo!

Dom Adolfo Teodoro – Bispo da Igreja do Senhor o menor dos servos de Cristo.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

O verdadeiro sentido da Páscoa



Em todo o mundo pessoas de todas as crenças, celebra do seu jeito esse tempo de renovo, que simboliza a passagem da morte para a vida. Mas, como você disse: "Será que realmente sabemos o verdadeiro sentido da Páscoa?" A Páscoa não é e nem deve ser considerada só um momento de celebração, com bacalhau no prato e troca de ovos de chocolate. Eu não sou contra essas tradições! O que estou dizendo é que devemos lembrar as pessoas sobre o verdadeiro sentido da páscoa, falando da morte e ressurreição de Jesus e do que Ele fez por nós.

COMO SURGIU A PÁSCOA? A primeira páscoa aconteceu há milhares de anos, quando o povo de Deus estava cativo, escravizado no Egito. Deus em sua infinita misericórdia resolveu libertá-los da escravidão, por meio de um homem chamado Moisés. Mas Faraó não queria deixá-los ir embora, por isso Deus enviou algumas pragas para tentá-lo mudar de idéia. E como Faraó endurecia cada vez mais o seu coração, Deus decidiu ferir todos os primogênitos do Egito como forma de castigo.

O POVO DE DEUS. Mas, o Seu povo (os israelitas), Deus deu uma ordem: Eles deveriam sacrificar um cordeiro para cada família e com isso receberia a proteção divina. Eles tinham que passar o sangue deste cordeiro na porta de cada casa, para quando o destruidor (o anjo da morte) passasse por ali, e não entrasse na casa que tinha sido marcada pelo sangue do cordeiro na porta (Leia Êxodo 12:1-14). Daí vem o termo Páscoa (no hebraico: pesah), que tem vários significa com o mesmo sentido, como: “Passagem” "pular além da marca", "passar por cima", ou "poupar". E assim sendo, o povo de Deus foram protegidos da condenação e da morte através do sangue do cordeiro.

O PLANO LIBERTADOR DE DEUS. Deus continua com seu plano libertador, muitos anos depois, Deus enviou o seu Filho Jesus, o Cordeiro Santo e Imaculado, sem falha para morrer numa cruz, e o seu sangue aspergido sobre os nossos pecados nos traz salvação, proteção, livramento e vida. A Bíblia diz que Deus sempre amou a humanidade, porém, todos nós O desobedecemos e pecamos, com isso fomos condenados à morte eterna. E como não podemos apagar essa dívida, precisamos de um cordeiro puro, sem pecados, para nos livrar da condenação do inferno.

O CORDEIRO DE DEUS. Quando João Batista viu Jesus se aproximando dele, ele disse: "Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" (João 1:29). Jesus se fez homem, morreu para nos salvar e ressuscitou para nos garantir a vitória. E todo aquele que crê no seu sacrifício e se arrepende, terá livre acesso a Deus Pai. Disse Jesus: “Eu sou o caminho a verdade e a vida.” (João 14:6) Não precisamos mais fazer sacrifícios com cordeiro. Pois tudo já foi consumado - O preço já foi pago por nós na cruz. Jesus. Ele é a nossa Páscoa.

A PÁSCOA. Neste mês no dia 16 de abril de 2017, comemoramos a páscoa nossa libertação do pecado, que veio por meio do um sacrifício feito na cruz pelo Senhor Jesus Cristo. Portanto essa é a verdadeira Páscoa. A Ressurreição de JESUS CRISTO.
Enfim, desejo que nesta data tão especial você seja restaurado, buscando Jesus todos os dias, e desfrute da maravilhosa Graça de Deus.

Feliz Páscoa para todos e todas.

Rev. Daniel Barbosa. – IAOB (Igreja Anglicana Ortodoxa no Brasil) Comunidade da Paz Alameda Paulista.





terça-feira, 4 de abril de 2017

DOMINGO DE RAMOS


Dia 09/04/2017 domingo de Ramos

O Domingo de Ramos acontece no domingo antecede à Páscoa. Com essa data é inicio das celebrações da Semana Santa.

Domingo de Ramos, é uma data móvel, na qual nós cristãos somos chamados e chamadas a reproduzir a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho.  Após um período em Jesus passou no deserto.

Nesse retorno Jesus Cristo foi recebido com festa, mantos a palmas foram espalhados no caminho e todos acenavam com ramos de oliveiras e de palmeiras.

O Domingo de Ramos comemorado em todo país, onde algumas Igrejas realizam procissões com seus fiéis com seus ramos pelas ruas, lembrando que esta não é exclusiva da Igreja Romana, mas de todas Igrejas Históricas, conhecida como Igrejas de primeira Reforma.


Rev. Daniel Barbosa

terça-feira, 7 de março de 2017

Vozes femininas na Reforma

Por Rute Salviano Almeida

Tiveram as mulheres alguma participação na Reforma Protestante?

A história positivista, escrita por mãos masculinas e enfocando grandes acontecimentos e personagens, esqueceu ou não se importou de mencionar a participação das mulheres na reforma religiosa do século XVI. Foram poucas e pequenas as menções sobre elas. Portanto, para uma escrita mais verdadeira da História é necessário resgatar essa valiosa contribuição feminina, porque quando a história é contada pela metade não está completa.

Na época da Reforma, bastava que as mulheres soubessem fiar, cuidar dos trabalhos da casa e de maneira alguma se intrometer em assuntos da fé. Porém, o sentimento religioso estava presente em muitas delas e, ao tomarem conhecimento das novas da Reforma, as aceitaram e batalharam por divulgar sua mensagem.

Contudo, embora relevante, a participação feminina no movimento foi diferente, pois não produziu grandes tratados teológicos e nem atuou em sérios debates. As mulheres preferiram uma abordagem mais branda, através de uma literatura mais íntima. 
Nesse artigo serão apresentadas algumas mulheres que realmente contribuíram para a divulgação do movimento por seu envolvimento no meio eclesiástico ou político. Suas vozes serão ouvidas através de suas frases.

Marie Dentière (1495-1562), teve seu nome inscrito no muro dos reformadores em Genebra, em 2002. Ex-prioresa das agostinianas, após ficar viúva, casou-se com o companheiro de Farel, o reformador Froment, com quem foi para Genebra defender a causa reformista. A carta que escreveu para rainha Margarida de Navarra foi considerada um tratado teológico. Nela discorreu sobre a importância de mulheres não enterrarem seus talentos: "Se Deus tem dado graça a algumas boas mulheres, revelando-lhes algo santo e bom através de suas Escrituras Sagradas, podem elas, por causa dos difamadores da fé, absterem-se de pôr no papel, falar ou declarar isto umas às outras? Ah! Pode ser muito imprudente esconder o talento que Deus nos tem dado, nós que deveríamos ter a graça de perseverar até o fim”.

Catherine Zell (1497-1562), esposa do pastor luterano Matheus Zell, escreveu panfletos para propaganda da Reforma. Com inteligência e sabedoria, ela confrontava perspicazmente com a Bíblia a doutrina do sacerdócio de todos os crentes. Ao ser considerada uma perturbadora da paz, declarou: "Eu sou uma perturbadora da paz? Sim, de fato, da minha própria paz. Vocês chamam isso de paz? A perturbadora que ao invés de gastar seu tempo em divertimentos frívolos, visitou os infestados pela praga e realizou enterros? Tenho visitado os presos sob sentença de morte. Passo, muitas vezes, três dias e três noites sem comer e dormir. Eu nunca usurparia o púlpito, mas eu tenho feito mais do que qualquer ministro ao visitar os miseráveis. É isto que perturba a paz da igreja? Como fez o apóstolo Paulo em 2 Coríntios, as falsas acusações forçam a ‘loucura da auto-defesa’, mas sempre com o propósito de defender um direito da mulher ao ministério bíblico”. 

Árgula von Grumbach (1492-1554), bávara erudita, escritora de panfletos, que defendeu veementemente a Reforma e os reformadores. Em sua apologia argumentou à Universidade de Ingolstadt: “Vocês desejam destruir toda a obra de Lutero. Nesse caso destruiriam o Novo Testamento que ele traduziu. Nos escritos de Lutero e Melanchton, não existe nenhuma heresia (...). Estou disposta a ir à Alemanha discutir com vocês e não precisam usar a tradução da Bíblia de Lutero. Podem usar a católica que foi escrita há 31 anos”.


Margarida de Navarra (1492-1549), irmã do rei Francisco I da França e esposa do rei Henrique II de Navarra. Ela acolheu em seu reino reformadores e eruditos perseguidos, entre eles o próprio Calvino. Entre suas obras, encontram-se um poema espiritual: O Espelho das almas pecadoras e um livro de contos O Heptameron, no qual denunciou a imoralidade de clérigos que, indignados, tentaram matá-la. Fez mudanças eclesiásticas em seu reino: celebração da ceia em duas espécies, cultos na língua do povo, abolição do celibato e das roupas litúrgicas dos ministros. Seu maior destaque, contudo, foi sua grande humanidade, a ponto de preferir ser chamada a primeira-ministra dos pobres. Sobre ela foi escrito: “Lembremo-nos sempre dessa graciosa Rainha de Navarra em cujos braços nosso povo, ao fugir da prisão ou da fogueira, encontrou segurança, honra e amizade. Nossa gratidão a vós, querida Mãe de nossa Renascença!. Vossa casa foi a casa de nossos santos e vosso coração o ninho de nossa liberdade”. 

Joana d’Albret (1528-1572), filha de Margarida de Navarra e mãe do rei Henrique IV, que concedeu a liberdade religiosa na França. Foi a reformadora do seu reino e líder dos huguenotes. Ela confiscou os bens da igreja e distribuiu aos pobres, aboliu as procissões públicas, retirou imagens e suprimiu missas. Fundou a Faculdade em La Rochelle, um centro de piedade evangélica. Foram suas palavras: “A Reforma parece tão verdadeira e necessária que considero deslealdade e covardia para com Deus, com minha consciência e com meu povo permanecer mais tempo indecisa”. 

As mulheres na Reforma propagaram uma religião de amor: sem debates ostensivos, sem rituais e sem violências. Elas contribuíram com amparo aos perseguidos, visitas aos presos, cuidados dos doentes e necessitados. Intelectualmente também cooperaram com seus panfletos, poesias, cartas, contos e pregações sobre a salvação pela fé.

Essas mulheres do passado nos inspiram sobremodo por sua criatividade, discernimento, conhecimento bíblico e teológico e, principalmente, por seu grande amor ao Reino de Deus.

• Rute Salviano é licenciada em Estudos Sociais, bacharel em Teologia (especialização em Educação Cristã), mestre em Teologia (concentração em História Eclesiástica), pós-graduada em História do Cristianismo pela UNIMEP e autora de Uma Voz Feminina na Reforma, Uma Voz Feminina Calada Pela Inquisição e Vozes Femininas no Início do Protestantismo Brasileiro, publicados pela Editora Hagnos.

Fonte: http://www.ultimato.com.br/

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

21 DE JANEIRO DIA NACIONAL CONTRA A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA



A IAOB - IGREJA ANGLICANA ORTODOXA NO BRASIL, participou no dia 20 de janeiro na Secretaria de Desenvolvimento Social, Cidadania e Direitos Humano de Olinda, da atividade alusiva ao 21 de janeiro – Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa.

Este dia é resultado do fato em que 27 de dezembro de 2007, a data rememora o dia do falecimento da Iyalorixá Mãe Gilda, do terreiro Axé Abassá de Ogum (BA), vítima de intolerância por ser praticante de religião de matriz africana. A sacerdotisa foi acusada de charlatanismo, sua casa foi atacada e pessoas da comunidade foram agredidas. Ela faleceu no dia 21 de janeiro 2000, vítima de infarto. 

A Atividade foi promovida pela Coordenadoria de Assuntos Religiosos de Olinda, presença do Secretário de Direitos Humanos de Olinda o Dr. Wolney Quiroz, e o Coordenador da Coordenadoria de Asuuntos Religiosos, representante da IAOB, da Igreja Católica Romana e da Assembléia de Deus.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

DOM ADOLFO É NOMEADO SUPERINTENDENTE DA EDSP

O Bispo Primaz do Brasil da Igreja Anglicana Ortodoxa no Brasil e nosso Bispo Diocesano Dom Adolfo Batista Teodoro Júnior foi nomeado no último dia 01 de Janeiro de 2017 como superintendente da EDSP - The Episcopal Diocese of Saint Peter (Diocese de São Pedro) para a América Latina. 

A IOAB é filiada a The Episcopal Diocese of Saint Peter que tem status de Província Anglicana Católica. Assim sendo a Igreja Anglicana Ortodoxa no Brasil continua independente mais com um lastro internacional. 

A nomeação de Dom Adolfo como superintendente da EDSP se deu porque muitas igrejas Anglicanas na América Latina estão precisando de suporte da EDSP.